Já devem ter percebido que gosto das analogias, gosto de transportar para a vida profissional, o que os filmes e séries nos ensinam. Por isso, aqui vai mais uma.
Recentemente, assisti ao filme “A Lista da Minha Vida”, e ele me deixou com um nó na garganta e um turbilhão de reflexões. A história gira em torno de uma mulher diagnosticada com uma doença terminal que decide criar uma lista com tudo o que gostaria que sua filha fizesse após a sua morte. É um filme sobre urgência, presença, intensidade e significado.
E me peguei pensando: e se a nossa carreira fosse tratada com esse mesmo senso de propósito?
- Quantas vezes adiamos nossos sonhos profissionais, nos conformamos com rotinas vazias, aceitamos ambientes tóxicos, ou nos esquecemos do que nos move de verdade?
- Quantas vezes aceitou o que te fizeram acreditar que era o melhor, mesmo sentindo que aquilo não te representa mais?
Eu, já passei por um diagnóstico de uma doença grave e venci. Infelizmente, isso não acontece com todos. Um turbilhão de emoção tomou conta de mim e pensei muito o que estava fazendo com a minha vida.
Percebi, que muitas vezes vamos empurrando com a barriga, esperando “o momento certo” que, muitas vezes, nunca chega.
Na vida, a gente não tem controle de tudo. Mas na carreira, mesmo com obstáculos a gente pode escolher com mais consciência, e devemos sim escolher, já que ela é nossa responsabilidade.
Por isso, se você fizesse uma “Lista da Sua Vida Profissional”, o que seria?
- Trabalhar com o que te faz vibrar.
- Liderar com empatia.
- Impactar pessoas com seu talento.
- Se reconectar com seus valores.
- Dizer mais “sim” ao que te inspira, e mais “não” ao que só suga sua energia.
Não é sobre romantizar o fim, mas sobre valorizar o caminho. A vida (e a carreira) são feitas de escolhas conscientes. De pequenas ousadias. De decisões que respeitam quem somos e o que queremos deixar como legado.
Talvez você não precise de um diagnóstico para se dar conta de que já está na hora de viver com mais intenção, “inclusive no trabalho”.
Às vezes, o que falta não é tempo. É coragem.
- Coragem para recomeçar. Para dizer “não” ao que te adoece e “sim” ao que te fortalece;
- Coragem para se colocar como prioridade, inclusive na sua carreira.
Porque no final, não é sobre o título do cargo, o crachá ou a sala com ar-condicionado.
É sobre como você se sente com a vida que está levando. E se for para correr contra o tempo, que seja para viver o que faz seu coração vibrar, e não o que só preenche o currículo.
E você, já pensou em qual seria a sua “lista profissional”?



